A pandemia de Covid-19 tem exigido mudanças de comportamento também nas propriedades criadoras de caprinos e ovinos. Porém, poucos criadores do Semiárido brasileiro têm se preocupado com as boas práticas, conforme notou um grupo de pesquisadores da Embrapa que está auxiliando e incentivando essa adoção no âmbito do Programa AgroNordeste.
Entre as recomendações preconizadas
está a restrição de acesso ao rebanho de
pessoas não relacionadas à criação; a
proteção das instalações para evitar
invasões de animais externos; a separação
do rebanho por faixa etária; a limpeza das
instalações com produtos adequados e
várias outras.
De acordo com os pesquisadores que têm
visitado as propriedades, observa-se
poucas mudanças em relação ao manejo
dos animais e ao comportamento
doméstico. Muitos manejadores não usam
máscara e nem fazem a limpeza e
higienização das mãos. Apenas procuram
evitar aglomeração de pessoas.
Medidas sanitárias são necessárias não
apenas para a proteção das pessoas em
relação à Covid-19, mas também para a
proteção dos animais e dos manejadores
contra diversas enfermidades, chamadas
zoonoses, que podem ser transmitidas dos
animais para os humanos. Entre elas estão
tuberculose, brucelose, raiva, febre aftosa,
linfadenite caseosa, ectima contagioso,
entre outras. As três primeiras podem
representar risco à vida humana. ( EMBRAPA )
Foto: Maíra Vergne
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