O setor de proteína animal fechou 2020 com aumento na demanda externa, principalmente da China, mas também alta nos custos de produção. De acordo com a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), a rentabilidade neste ano deve ser satisfatória com volumes de exportação se mantendo em patamares elevados.
“A China vai continuar comprando suínos do Brasil, especialmente de Santa Catarina, devido ao seu diferencial sanitário. Além disso, estamos trabalhando na abertura de outros mercados, como o europeu e a África do Sul. Mesmo que a China reforce o seu plantel, a suinocultura brasileira é competitiva e este ano será promissor para a nossa atividade”, diz o presidente da ACCS, Losivânio de Lorenzi.
Na avaliação do dirigente da entidade, um dos grandes desafios para o setor será a oferta de milho, que deve ser maior neste ano, a depender de alguns fatores. Isso pode trazer uma pressão de baixa internamente”, avalia Lorenzi.
Para manter bons resultados neste ano, o presidente da ACCS recomenda ao suinocultor avaliar sua produtividade. “O produtor precisa calcular os fatores que ele consegue intervir. Ao invés de focar em crescimento de produção, colocar mais estoque em sua propriedade para estancar o custo durante o ano”, finaliza. (CANAL RURAL )
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