A quebra na safra de soja no Sul do país vem sendo motivada pela deficiência de água para que as plantas se desenvolvam plenamente. “Percebemos que a soja pode até suportar temperaturas mais altas, mas, quando há restrição de água, o dano para a planta é, muitas vezes, irreversível”, avalia o pesquisador da Embrapa Soja José Renato Bouças Farias.
Entre as principais estratégias recomendadas para contornar o problema está a diversificação de culturas e a adoção de práticas de manejo do solo que melhorem a construção de perfil do solo para aumentar o armazenamento, o enraizamento em profundidade, a maior infiltração de água e o menor escorrimento superficial.
Proposta de solução:- O pesquisador da Embrapa Soja, Henrique Debiasi, ressalta que o consórcio de milho com braquiária é uma alternativa de diversificação que gera pouca mudança no sistema operacional, mas que traz grande impacto à qualidade dos sistemas de produção.
A consorciação de milho com a braquiária é o primeiro passo para minimizar os efeitos da compactação do solo que, entres outros malefícios, atrapalha a infiltração de água.
“Ao introduzir a braquiária no sistema produtivo, há aumento de palhada na superfície do solo e as raízes da braquiária funcionam como descompactadoras para melhorar a infiltração de água”, explica o especialista. ( CANAL RURAL )
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