O mês de setembro foi marcado por temperaturas elevadas e falta de chuva nas regiões produtoras de alface. O clima seco, por sua vez, preocupa produtores quanto à sequência da temporada de verão, cujo plantio tende a se intensificar no decorrer de outubro.
Além disso, o calor acelerou o desenvolvimento dos pés de alface e elevou a oferta – enquanto, por outro lado, a demanda não acompanhou este crescimento. Isso porque a renda restrita da população tem limitado a saída das folhosas e impactado a fluidez do mercado, resultando em sobras nas lavouras e no atacado, e em retração nos valores do produto.
Nas roças paulistas (Mogi das Cruzes e Ibiúna), a cotação da variedade crespa teve decréscimo de 20,4%, em comparação a agosto, a R$ 0,61/unidade.
Em Teresópolis (RJ), a americana teve queda expressiva de 40,7%, na mesma comparação, chegando a R$ 0,69/unidade – cenário decorrente do período de preços elevados nesta praça, o qual resultou em aumento no plantio e causou excedentes de oferta.
Já na Ceagesp, a crespa teve queda de 15,7% frente ao último mês, sendo comercializada a R$ 0,60/unidade.
Segundo a Climatempo, outubro promete maiores volumes de chuva e temperaturas à região Sudeste em comparação com os dois últimos meses.
Assim, se o cenário se concretizar, pode ocorrer redução da oferta disponível e melhores condições para plantio da safra de verão.( NOTÍCIAS AGRÍCOLAS )
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