sábado, 27 de fevereiro de 2021

MAPA VAI MONITORAR OCORRÊNCIA DO ENFEZAMENTO DO MILHO

 O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está trabalhando no mapeamento da ocorrência do enfezamento do milho junto aos principais estados produtores da cultura. O objetivo do monitoramento é permitir o diagnóstico e o dimensionamento adequados para subsídios de eventuais medidas para reduzir ou evitar os prejuízos causados pela doença nos cultivos de milho em todo o país. 

Os prejuízos causados pelas doenças relacionadas ao “complexo de enfezamento" têm gerado grande preocupação para os produtores nas últimas safras, devido ao aumento da ocorrência de sintomas relacionados a essas enfermidades, que também têm sido observados por pesquisadores de diferentes instituições de pesquisa no país. 

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), essas doenças são causadas por microrganismos denominados molicutes, que invadem sistemicamente e multiplicam-se nos tecidos do floema da planta de milho e são transmitidos de plantas doentes para plantas sadias, pela cigarrinha Dalbulus maidis

As ações estão sendo discutidas e planejadas em parceria com representantes das agências estaduais de defesa agropecuária e das instituições de pesquisa envolvidas no tema. No Paraná, estado responsável por cerca de 15% da produção nacional de milho, a Adapar tem monitorado a doença nas principais regiões, durante a Safra 20/21. 

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa orienta que os produtores de milho que identificarem os sintomas das doenças em suas lavouras entrem em contato com as agências estaduais de defesa agropecuária nos seus respectivos estados, para prover informações e colaborar com o monitoramento que será realizado nas demais regiões do país a partir do mês de março. ( MAPA )

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- Foto: Embrapa 

CMN APROVA MEDIDAS PARA O SETOR LEITEIRO

 Por solicitação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou nesta quinta-feira (25) a contratação, até 30 de junho deste ano, com recursos obrigatórios, de Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP) para beneficiamento ou industrialização de leite. O limite de crédito é de até R$ 65 milhões, com taxa de juros de 6% ao ano e prazo de reembolso de até 240 dias.

Também foi ampliado de um ano para dois anos o prazo de reembolso para contratação de crédito de custeio pecuário para retenção de matizes bovinas de leite.

Segundo o CMN, as medidas foram adotadas para evitar a descapitalização desse segmento e garantir o abastecimento do mercado.  ( MAPA/NOTÍCIAS AGRÍCOLAS ) 

Foco Seletivo Agricultor Camisa Xadrez Segurando Vidro Garrafa Leite Fresco — Fotografia de Stock

ALTA POPULAÇÃO DE PSILÍDIOS EXIGE QUE CITRICULTORES ADOTEM CONTROLE MAIS RIGOROSO

 Após 2020 apresentar os maiores índices de captura do psilídeo já registrados pelo Alerta Fitossanitário, a população do vetor do greening segue muito acima da média no cinturão citrícola – em janeiro de 2021, o número de capturas foi 272% maior do que em janeiro de 2020; na primeira quinzena de fevereiro, 313% maior.

 As condições climáticas extremamente favoráveis para alimentação, reprodução e dispersão do inseto ajudam a explicar o cenário. Outro fator pode ser a diminuição, devido à pandemia, do rigor do manejo, tanto interno quanto externo. ( AGROLINK )

Imagem: Fundecitrus

MESMO COM QUEDA RECENTE NO PREÇO DA CARNE DE FRANGO, MÉDIA MENSAL CONTINUA ALTA

 As médias mensais da carne de frango estão em elevação nesta parcial de fevereiro frente a janeiro, de acordo com dados do Cepea, devido às valorizações intensas registradas no início do mês.

Esse cenário é observado apesar das quedas nos preços nos últimos sete dias, devido à menor demanda neste período. Na região de Toledo (PR), por exemplo, a desvalorização da carne congelada foi de 1,6% de 18 a 25 de fevereiro, a R$ 6,76/kg no dia 25.

No entanto, a média parcial de fevereiro, de R$ 6,70/kg, ainda está 10,2% acima da registrada no primeiro mês de 2021. ( Fonte: Cepea/ AGRONEWS ) 

preço carne de frango

OVO: PREÇOS CAÍRAM PELO 3º DIA CONSECTIVO

 O excesso de mercadoria em todos os elos da cadeia de negociação impôs a terceira baixa consecutiva nos negócios realizados com ovos brancos e vermelhos. Na comercialização dos ovos vermelhos, as baixas foram mais expressivas.

Com a nova queda – 3ª da semana e do mês, 8ª do ano – o preço médio diário da caixa de ovos brancos retrocedeu ao mesmo valor praticado quinze dias atrás, na abertura do segundo decêndio do mês. Mesmo assim, ainda se encontra cerca de 25,3% acima do recebido no mesmo período do ano passado. Já na comparação com o maior valor recebido no decorrer de 2020, a cotação se encontra apenas 5,3% acima da alcançada entre o final de março até meados de abril.

O último dia de negócios da semana deve apresentar um mercado fragilizado pelos excedentes e pressão dos compradores por preços favorecidos. O ponto positivo é a expectativa da chegada do novo mês. E isso pode contribuir para a manutenção das cotações. ( AGRO NEWS )

preço dos ovos

APESAR DE RITMO INTENSO DE COLHEITA, PREÇO DO TAHITI ESTÁ ELEVADO NESTE MÊS

 Mesmo com o pico de safra da lima ácida tahiti nas principais regiões citrícolas do estado de São Paulo, as cotações da fruta estão em patamares elevados, segundo dados do Hortifruti/Cepea.

Isso ocorre porque, segundo pesquisadores, o volume de produção está reduzido frente a anos anteriores. O clima quente e seco durante o desenvolvimento das floradas (no segundo semestre de 2020) comprometeu o pegamento dos frutos, limitando a oferta.

Em fevereiro (até o dia 25), os preços da fruta registram média de R$ 30,73/cx de 27 kg, colhida, o maior valor nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 1996, considerando-se apenas os meses de fevereiro. ( Fonte: Cepea/ AGRONEWS )

citros

PREÇO DO BEZERRO CONTINUARÁ FIRME NO CURTO PRAZO, APONTA A SCOT CONSULTORIA

 O preço do bezerro continua subindo mais do que o boi gordo, de acordo com a Scot Consultoria. Em fevereiro do ano passado, o pecuarista precisava do equivalente a 8,5 arrobas do animal terminado para adquirir um bezerro desmamado, em São Paulo. Neste mês, esse número subiu para 9,42.

Acontece que o bezerro desmamado, que custava R$ 1.700 na praça paulista no ano passado, subiu 64% e chegou a R$ 2.800 neste mês. Enquanto isso, o boi gordo registrou alta de 56%, saindo de R$ 190 para R$ 297,50.

“Com isso, temos uma queda do poder de compra do recriador e do invernista, especialmente em relação à categoria do bezerro desmamado, mas também em todo o mercado de reposição”, afirma a coordenadora da divisão de bovinos para reposição da Scot Consultoria, Thayna Drugowick Andrade. ( CANAL RURAL ) 

bezerro reposição

ANÁLISES DE LABORATÓRIO DESCARTAM NOVAS DOENÇAS DA SOJA NO MT

 Os produtores rurais da região médio norte de Mato Grosso, especialmente dos municípios de Sorriso e Ipiranga do Norte, suspeitaram durante esta safra de soja de uma nova doença nas lavouras. De acordo com os relatos, a suposta doença ocasionava a abertura das vagens e apodrecimento dos grãos.

Fiscais engenheiros agrônomos do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea MT) foram a campo em fevereiro para verificar as informações e fazer análises comprobatórias. Nas amostras analisadas no laboratório de sanidade vegetal do Instituto, não foram encontrados resultados que indiquem que a anomalia seja ocasionada por fatores bióticos, ou seja, organismos vivos.

Foram detectados os fungos Colletotrichum truncatum, Phomopsis sojae, Fusarium semitectum nas vagens e nos grãos, além destes, o fungo Rhizoctonia solani. Porém, os microrganismos identificados tratam-se de patógenos endêmicos, ou seja, doenças comuns no cultivo das lavouras de soja no estado como causadores das doenças de final de ciclo, não sendo provavelmente a causa principal da anomalia constatada pelos produtores. ( CANAL RURAL ) 

Foto: Embrapa

DÓLAR EM ALTA DÁ SUPORTE PARA OS PREÇOS DA SOJA NO BRASIL

 O mercado brasileiro de soja apresentou poucos negócios e preços mais firmes na maioria das regiões produtoras nesta sexta-feira, 26. A alta do dólar sustentou as cotações em níveis nominais.

O produtor segue atento à evolução da colheita, que segue arrastada, devido ao excesso de chuva. Em alguns estados, a situação preocupa, caso de Tocantins.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 166. Na região das Missões, a cotação seguiu em R$ 165. No porto de Rio Grande, o preço subiu de R$ 171 para R$ 173.

Em Cascavel, no Paraná, o preço avançou de R$ 157,50 para R$ 159 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca aumentou de R$ 167,50 para R$ 171.

Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 157,50 para R$ 158. Em Dourados (MS), a cotação caiu de R$ 153 para R$ 152. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 156 para R$ 155. ( CANAL RURAL ) 


CMN APROVA NOVAS EGRAS DE FLEXIBILIZAÇÃO PARA CRÉDITO RURAL

 O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou na quinta-feira, 25, a flexibilização de regras do direcionamento do crédito rural, permitindo que as instituições financeiras cumpram a exigibilidade de direcionamento de recursos à vista para o crédito rural com operações de investimentos realizadas com beneficiários do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

De acordo com o Banco Central, até 2% da subexigibilidade do Pronaf poderá ser cumprida com operações de investimentos realizadas com beneficiários do programa, contratadas até 30 de junho de 2021. Além disso, o CMN ampliou de 12 para 24 meses o prazo para reembolso de operações contratadas no âmbito da Linha de Crédito de Industrialização para a Agroindústria Familiar.

O CMN também aprovou as diretrizes que devem ser observadas pelas instituições financeiras no monitoramento e fiscalização dos financiamentos rurais. As determinações entram em vigor em 1º de julho de 2021.

“Com a publicação dessa norma, instituições financeiras com carteiras de crédito rural diversas e com perfis de risco distintos podem definir quais sistemáticas de fiscalização aplicar. (  CANAL RURAL ) 

dinheiro crédito rural venda casada

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

MAPA REGISTRA 67 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS GENÉRICOS, INCLUINDO BIOLÓGICOS

 O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta quinta-feira (25) o Ato nº 9, no Diário Oficial da União, que traz o registro de 67 defensivos agrícolas que poderão ser usados pelos agricultores, os chamados produtos formulados. Entre os produtos registrados, 13 deles são biológicos para controle de pragas, de acordo com o Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, da Secretaria de Defesa Agropecuária.

Dos defensivos registrados, três são produtos com ingredientes ativos inéditos, sendo dois de origem biológica a base de Bacillus velezensis e um de origem química a base de TiencarbazonaIsoxaflutol. Os outros 64 produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país.

Esses novos registros são importantes, pois diminuem a concentração do mercado de defensivos e aumentam a concorrência.

O produto químico novo é um herbicida para controle de diversas plantas daninhas, tanto de folha estreita quanto de folha larga, na cultura do milho.

Já os dois produtos biológicos, com o ingrediente ativo inédito registrado, são recomendados para controle da fusariose, que é uma doença causada pelo fungo Fusarium solani que provoca apodrecimento das raízes das plantas, podendo atingir uma variedade de culturas. Outra praga que pode ser controlada com esse produto é Meloidogyne incógnita, um nematóide que ao se hospedar nas raízes das plantas gera ao seu redor uma massa causando protuberâncias nas mesmas, isso faz com que as raízes se pareçam com galhas, sendo conhecido como nematoide-das-galhas.

Os outros 11 produtos biológicos são compostos por microrganismos das espécies Bacillus e Metarhizium, bem como Baculovirus. ( MAPA )

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SOJA: MANEJO CORRETO DA FERRUGMEM ASIÁICA AJUDA A EVITAR PERDAS NAS LAVOURAS

 São Paulo foi o primeiro estado brasileiro a registrar a ferrugem asiática na safra de soja 2020/2021. De dezembro para cá, o site do Consórcio Antiferrugem já tem mais de 273 casos relatados, ou seja mais do que em toda a safra 2018/2019. Considerada a doença mais severa da cultura da soja, chegou na fase de enchimento de grãos, nesta safra, mostrando que os produtores rurais estão no caminho certo quanto ao controle, diz a Embrapa Soja.

O Rio Grande do Sul lidera em número de registros, com mais de 100 até o momento, seguido pelo Paraná com 94 registros e Mato Grosso do Sul, com 22.

Apesar dos números atuais serem maiores que os registrados em toda a safra 2019/2020, a pesquisadora da Embrapa Soja, Cláudia Godoy, considera que as estratégias de manejo da ferrugem asiática, nas últimas safras, estão funcionando.

“Os primeiros casos foram relatados a partir de dezembro (4% dos registros), e a maioria foi agora, em fevereiro (70% das ocorrências). Ou seja, ocorreram a partir do estágio de enchimento de grãos (80% dos casos), Isso vem ocorrendo nas últimas cinco safras, o que é bastante importante, mostrando que as estratégias de manejo da doença, entre elas o vazio sanitário e a adoção de cultivares precoces, estão funcionando. ( SOJA BRASIL  ) 

soja ferrugem embrapa

Foto: Embrapa Soja

VEJA O IMPACTO DA FRENTE FRIA DO SUDESTE NO PADRÃO DE CHUVA NO BRASIL

 Uma frente fria que atua na região Sudeste tem modificado o sistema de chuvas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Segundo a meteorologista da Somar Desirée Brandt, combinada com corredor de umidade vinda da Amazônia, a frente fria provoca chuva mais intensa no litoral de São Paulo, parte de Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás e Tocantins.

“Os maiores acumulados de chuva até o dia 2 de março continuam nas áreas mais ao norte do Brasil, incluindo centro e norte de Mato Grosso, oeste de Minas, Goiás e Tocantins. A boa notícia é para a área produtora de cana do interior paulista, que receberá 30 milímetros de chuva”, disse.

Semana que vem, a partir do meio da semana, a chuva retorna à região Sul, com até 30 milímetros do norte do Rio Grande do Sul ao Paraná. Na região central, o volume de chuva esperado também será de 30 milímetros, o que ajudará no trabalho de campo.( CANAL RURAL ) 

Horizonte com árvores e uma grande nuvem de chuva

LEITE: AÇÕES PALIATIVAS NÃO SÃO SUFICIENTES

 A instituição afirma que a desvalorização do leite no campo se deve ao enfraquecimento da demanda por lácteos, devido a diminuição do poder de compra do brasileiro, com o fim do auxílio emergencial

As pesquisas que ainda estão em andamento apontam que a tendência de queda deve permanecer nos próximos meses.

Apesar de os valores do leite estarem em patamares considerados altos para o período do ano, não significa que o produtor está conseguindo rentabilidade. A valorização dos grãos, que são os principais componentes dos custos de produção, tem comprometido a margem do produtor e limitado o potencial de crescimento da atividade.

Levantamento do Cepea mostra que, em janeiro, o pecuarista precisou de, em média, 41,2 litros de leite para a aquisição de uma saca de 60 kg de milho, alta de 16,3% em relação a dezembro de 2020. ( CANAL RURAL ) 

Close em ordenha de vaca de leite, fazenda leiteira

ALTA DO ICMS EM SP PARA O FEIJÃO EM SP CRIA DESVNTAGEM PARA O SETOR

 A indústria paulistana de feijão está descontente com o aumento da alíquota de ICMS em São Paulo. A alta criou uma desvantagem comercial para as empresas instaladas no estado em relação aos empacotadores de Minas Gerais e do Paraná. Com a mudança da carga tributária, o aumento do imposto para o feijão em São Paulo foi de 150%.

Segundo o coordenador do Departamento Econômico da Faesp, Cláudio Brisolara, antigamente o feijão tinha um crédito outorgado de 6%, e uma alíquota de 7%. Então, na prática, a alíquota era de 1%, semelhante à do Paraná. Com a diminuição do crédito para 4,5%, a tributação ficou em 2,5%.

“Isso afeta a competitividade das empresas instaladas no estado. No Paraná, a alíquota efetiva é de 1%. Nós temos notícia de uma pressão mais forte de empacotadora no estado do Paraná sobre empresas varejista em São Paulo, o que vai impactar esse setor. Isso trará desestímulo. Com certeza vai favorecer os estados que vendem para São Paulo e as empresas perderão competitividade”, explicou.( CANAL RURAL )

feijão carioca

MILHO: INDICADOR DO CEPEA RENOVA MÁXIMA HISTÓRICA NOMINAL

 Após um dia de moderação das altas, o indicador do milho do Cepea voltou a acelerar e subiu 0,5%, passando de R$ 85,19 para R$ 85,59 por saca. Dessa forma, a cotação renovou a máxima histórica nominal da série de preços. O indicador também registrou o nono dia consecutivo de valorização da saca negociada em Campinas (SP).

Na B3, os contratos futuros do milho seguem refletindo a força dos preços no mercado físico e tiveram mais um dia de elevação das cotações. O vencimento para março passou de R$ 88,62 para R$ 88,92 por saca. ( CANAL RURAL/CEPEA ) 

Colheita preço do milho

BOI: MERCADO TESTA PREÇOS BAIXOS LENTAMENTE

 De acordo com a consultoria Safras & Mercado, apesar de os frigoríficos seguirem tendo dificuldades na composição de suas escalas de abate, em alguns estados foram registrados testes de compra abaixo da referência atual. Segundo o levantamento de preços da empresa, na capital de São Paulo, o preço ficou estável a R$ 304 a arroba, e em Dourados (MS), a cotação caiu de R$ 290 para R$ 285.

No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 seguem operando com bastante volatilidade considerando as variações diárias. Nesta quinta-feira, os ajustes das pontas mais curtas foram mais positivos que no dia anterior. O vencimento para março passou de R$ 298,40 para R$ 299,95, e o para maio foi de R$ 286,90 para R$ 288,05 por arroba.( CANAL RURAL ) 

arroba do boi gordo

CONVÊNIO 100: ESTADOS DECIDEM NESTA SETA SE RENOVAM O BENEFÍCIO

 Esta sexta-feira, 26, é determinante para o bom andamento do agronegócio brasileiro. O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), formado por secretários de Fazenda dos 26 estados e Distrito Federal, discute se prorroga ou não o Convênio 100.

Instituído em 1997, o benefício fiscal reduz em até 60% a alíquota de ICMS sobre a venda interestadual de insumos agropecuários. Segundo cálculos do setor produtivo, a extinção do convênio implica R$ 16 bilhões de impacto

 sobre a cadeia de alimentos, inflação, comércio internacional, emprego e arrecadação fiscal.

Para o produtor rural diretamente, estima-se que o custo de produção possa aumentar de 5% a 15%, dependendo da cadeia produtiva, com reflexos diretos na rentabilidade e na capacidade de investimento. Na cafeicultura mineira, a alta pode chegar a 27%, de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg).

Estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) é ainda mais pessimista: o fim do convênio representaria aumento estimado da carga tributária para o setor de R$ 40 bilhões anuais. Seria um custo de produção maior, menos competitividade para o agro e alimentos mais caros para a população.

(CANAL RURAL )

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EXPORTAÇÕES DE MILHO VÃO DIMINUIR COM MERCADO INTERNO PAGANDO MAIS

 As exportações brasileiras de milho em fevereiro aumentaram 120% em relação ao mesmo mês de 2020. No ano passado, o Brasil exportou cerca de 340 mil toneladas. Nos primeiros 18 dias úteis deste mês, os embarques já ultrapassaram 750 mil toneladas.

Segundo o consultor da Terra Agronegócios, Ênio Fernandes, as tradings aproveitaram uma demora na entrada da safra de soja para exportar o milho, por isso os volumes estão maiores do que no mesmo período do ano passado.

“Mas a tendência agora é que as exportações diminuam bastante, porque o mercado interno vai pagar mais caro do que a exportação, vai reter esse milho, até por porque a nossa disponibilidade é muito baixa”, diz. “Se o clima em abril e maio não for muito favorável, a tendência é de produtividade menor”. ( CANAL RURAL )

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CAPINS ADAPTADOS À AMAZÔNIA EVITAM DESMATAMENTO DE 23 MILHÕES DE HECTARES

 É o chamado efeito poupa-terra. Com a adoção de tecnologias e práticas sustentáveis, a intensificação da produção se torna viável e acaba possibilitando um desfrute maior em uma área igual ou menor. Foi isso o que ocorreu com pecuaristas do bioma amazônico ao substituírem, paulatinamente, suas pastagens formadas com forrageiras não adaptadas por outras cultivares especialmente desenvolvidas pela Embrapa para as condições de clima da região. Nesta quinta, dia 25, o engenheiro agrônomo, mestre e doutor em zootecnista Carlos Maurício de Andrade, pesquisador da Embrapa Acre, falou sobre o assuntoA

A principal dificuldade para a intensificação do desfrute dos produtor pioneiros era a falta de um capim específico para as características do bioma, principalmente a falta de resistência ao encharcamento do solo, ao qual o capim-braquiarão (cultivar Marandu) é bastante sensível – causa da síndrome da morte do braquiarão.

Por isso, ao longo de anos, os produtores do bioma sofreram com a degradação de pastagens.

Entre essas tecnologias estão a grama-estrela-roxa e os capins BRS Xaraés, BRS Piatã, BRS Zuri, Humidicola e Tangola, que integram a lista das gramíneas mais cultivadas na região”. ( GIRO DO BOI ) 

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

EMBRAPA: FIM DO AUXÍLIO EMERGENCIAL AFETA MERCADO DE LÁCTEOS

 A média nacional de preços do litro de leite pago ao produtor, que em outubro de 2020 atingiu R$2,16 chega em fevereiro a R$2,03, segundo dados do Cepea. “Essa redução está vinculada a maior produção no período de safra e a uma diminuição geral na demanda por produtos lácteos pela população”, diz o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, João César Resende. Ele lembra ainda que o auxílio emergencial, pago aos mais carentes devido à pandemia, foi essencial para manter à demanda aquecida em 2020 e os preços mais elevados para os produtores. Após dezembro, com os sinais de redução desta renda por parte do Governo estão forçando para baixo as compras de derivados do leite pela população e dificultando as vendas no varejo.

Denis Rocha, analista da Embrapa Gado de Leite, vê desafios para que o bom momento pelo qual o setor atravessou no ano passado se repita em 2021. ( NOTÍCIAS AGRÍCOLAS ) 

O novo mercado do leite

MILHO; EM 2021 PODER DE COMPRA DO FRANGO VIVO RETROCEDE AO PIOR NÍVEL DOS ÚLTIMOS 10 ANOS

 A recuperação de preços obtida pelo frango vivo no primeiro bimestre de 2021 em pouco ou nada minimizou a pressão vinda dos custos do setor, pois o preço do milho, principal matéria-prima do produto, permanece com os maiores valores de todos os tempos. Como resultado, o poder de compra do frango vivo para o grão se encontra no mais baixo patamar dos últimos 10 anos. Ou, na verdade, de todos os tempos.

Comparativamente ao mesmo período de 2020, no corrente bimestre o frango vivo alcança valor médio 36% superior, enquanto o milho registra variação de 61%. Ou seja: a mesma tonelada de frango vivo que, um ano atrás, adquiria cerca de 60 sacas de milho, agora permite comprar não mais que 50 sacas, 16% menos. À primeira vista a perda é pequena. (NOTÍCIAS AGRÍCOLAS ) 

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FEIJÃO: CONSUMO CRESCE E PUXA PREÇO MAS PRODUTOR ACREDITA EM NOVA ALTA

 Quando a pandemia da Covid-19 chegou ao Brasil em março do ano passado, o feijão foi um dos alimentos mais procurados pelo consumidor para enfrentar o isolamento social.

“A primeira reação é você estocar aquilo que podia ser estocado e que não teria nenhum problema de deterioração. Nós tivemos um aumento de 10% no consumo, pelo menos, entre março e setembro”, diz o presidente do Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe), Marcelo Lüders.

Com a alta demanda, os preços subiram. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em um ano, o feijão preto disparou 40,5%. Já o feijão carioca, que é o mais consumido no Brasil, registrou acréscimo de 12,9%.

Para o produtor de feijão carioca, a alta foi ainda mais expressiva, afirma Lüders. “Em janeiro do ano passado, a saca estava em R$ 194. Agora, em janeiro deste ano, o preço médio ficou em R$ 270, R$ 280. Você tem perto de 50%, de aumento em real”, afirma. ( CANAL RURAL )

feijão carioca

SEM RENOVAÇÃO DO CONVENIO 100, CAFEICULTURA PODE TER CUSTO 27% MAIS, DIZ FAEMG

 Em dois dias, secretários de fazenda de todo o Brasil se reúnem para decidir se renovam o Convênio 100, que concede benefícios fiscais para o transporte de produtos agropecuários entre estados. Caso o benefício não seja prorrogado, o setor agrícola projeta aumento no custo de produção. Para a cafeicultura, a alta pode chegar a 27%, de acordo com o coordenador de assessoria jurídica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) Francisco Simões.

“Este é um cálculo específico para a cultura do café em Minas que é o maior produtor do Brasil. O levantamento foi feito pela Cooxupé e considera os custos de hoje inserindo o aumento dos fertilizantes utilizados pelos cafeicultores”, explica Simões.

Segundo o assessor jurídico da entidade, caso o Convênio 100 não seja renovado, terá um efeito negativo para a economia de forma geral. “Isso impacta no valor da cesta básica, nos recursos do consumidor e pode provocar maior inflação, CANAL RURAL ) 



ARMAZENAGEM; BNDES CRIA LINHA DE INVESTIMENTO PARA CEREALISTAS

 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou nesta quarta-feira, 24, uma linha de financiamento para a construção de armazéns e a ampliação da capacidade de armazenagem das empresas cerealistas.

Chamada de BNDES Crédito Cerealistas, a linha de crédito terá duas modalidades diferentes de contratação: a primeira com taxa prefixada de 6% ao ano e equalizada pelo governo federal, com limite de contratação de R$ 200 milhões. A segunda, com recursos livres do banco e taxa pós-fixada, sem limite estipulado para empréstimo em 2021.

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o déficit por armazenagem é de 70 milhões de tonelada no Brasil “Esse valor só tende a crescer na medida em que o Brasil vem batendo sucessivos recordes na produção de grãos.  CANAL RURAL ) 

Silos, armazenagem, grãos

SOJA: CHICAGO SOBE NOVAMENTE E FICA PERTO DE RENOVAR MÁXIMA DO ANO

 A soja negociada na Bolsa de Chicago subiu novamente e ficou próxima de romper a máxima do ano. O contrato para maio se valorizou 1,22% na passagem diária e foi de US$ 14,084 para US$ 14,256 por bushel. A demanda pela oleaginosa norte-americana segue firme e impulsiona os preços para novos patamares.

No Brasil, a consultoria Safras & Mercado registrou um dia de poucos negócios em virtude de um mercado mais travado com sinais opostos de Chicago e do dólar. Em Passo Fundo (RS), a saca subiu de R$ 165 para R$ 166, e no porto de Paranaguá (PR), ficou estável em R$ 166. ( CANAL RURAL ) 

Close em mãos segurando um punhado de soja

MILHO: ALTA PERDE FORÇA NO MERCADO BRASILEIRO

 Apesar de chegar ao oitavo dia consecutivo de alta, o indicador do milho do Cepea perdeu força. Os preços passaram de R$ 85,08 para R$ 85,19, ou seja, 0,1% de aumento. Desde que esse período de valorizações começou, o indicador havia acumulado uma elevação de 2,3% até a última terça-feira, 23, o que resulta em uma média de 0,3% por dia.

Na B3, os contratos futuros de milho tiveram movimento semelhante, com altas mais modestas que nos dias anteriores. O vencimento para março subiu de R$ 88,31 para R$ 88,62 por saca e o para maio foi de R$ 88,28 para R$ 88,63. ( CANAL RURAL ) 

milho

BOI: INDICADOR CEPEA FECHA ABAIXO DE R$ 300 POR ARROBA

 Em seu quarto dia consecutivo de queda, o indicador do boi gordo do Cepea fechou abaixo de R$ 300 por arroba, após duas semanas acima desse patamar. A cotação caiu 0,43% e passou de R$ 300,80 para R$ 299,50 por arroba. No acumulado do ano, os preços alcançaram uma alta de 12,11%. O mercado segue testando níveis mais baixos em virtude da dificuldade do consumidor interno em absorver as altas do início de 2021.

No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3 recuaram. O vencimento para fevereiro caiu de R$ 302,80 para R$ 301,55, o março foi de R$ 300,35 para R$ 298,40 e o maio, de R$ 287,45 para R$ 286,90 por arroba. ( CANAL RURAL ) 

arroba do boi gordo

MAIS MILHO: SANTA CATARINA É UM DOS ESTADOS MAIS AFETADOS PELA CIGARRINHA

Santa Catarina vem arcando com prejuízos na lavoura de milho devido ao ataque das cigarrinhas é um dos estados mais afetados e deve ter uma queda na produção de mais de um milhão de toneladas.

De cor branco-palha ou acinzentada, a cigarrinha se alimenta da seiva da planta do milho. O inseto sobrevive em locais mais quentes e é portador de mollicutes, que são microrganismos que infectam a planta, causando doenças conhecidas por enfezamentos.

“O enfezamento é uma doença sistêmica que causa distúrbios fisiológicos na planta do milho. Tem alguns sintomas típicos, como estrias descolorante esbranquiçadas, amarelecimento e avermelhamento das folhas, requeima nas bordas das folhas, redução na altura da planta, má formação da palha e da espiga, espigas pequenas, mal formadas, deformadas e proliferação de espigas. Também pode ocorrer morte precoce. 

Então, esses distúrbios fisiológicos causam redução na produtividade, esse é o problema, redução na produtividade”, disse o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo Walter Meirelles. A praga pode reduzir até 70% do potencial produtivo da lavoura.  ( CANAL RURAL ) 

cigarrinha do milho

CNA PODE PRORROGAÇÃO DE ICMS REDUZIDO PARA INSUMOS E MÁQUINAS

 A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pediu ao Conselho Nacional de Política Fazendária que os Convênios que reduzem a base de cálculo do ICMS sobre a comercialização de máquinas agrícolas e insumos agropecuários sejam prorrogados até o fim de 2023. A validade atual expira em 31 de março e a entidade defende que qualquer alteração nos benefícios seja feita na reforma tributária. ( CANAL RURAL)

indígena em trator

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

CAFÉ ARÁBICA ABRE O DIA COM LEVES ALTAS E DE OLHO NA OFERTA MAIS RESTRITA DO BRASIL

 O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta quarta-feira (24) andando de lado e com leves altas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Os contratos começam o dia com estabilidade após duas sessões de altas expressivas, motivadas pela menor oferta do Brasil. 

Em Londres, o café tipo conilon também abriu com leves altas. Maio/21 registrava valorização de US$ 9 por tonelada, valendo US$ 1469, julho/21 registrva valorização de US$ 11 por tonelada, valendo US$ 1486, setembro/21 operava com valorização de US$ 9 por tonelada, valendo US$ 1500 e novembro/21 tinha valroização de US$ 9 por tonelada, estabelecendo os preços por US$ 1513. ( NOTÍCIAS AGRÍCOLAS )

Produção de cafés especiais Itarana/ES - Giovani César


BEZERRO RENOVA RECORDE HISTÓRICO EM MATO GROSSO DO SUL

 O indicador do bezerro do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Mato Grosso do Sul, subiu pelo quinto dia consecutivo e marcou uma nova máxima histórica. O preço passou de R$ 2.831,21 para R$ 2.857,18 por cabeça e já acumula alta de 14,3% em 2021. No caso da arroba do gordo, em São Paulo, a cotação caiu de R$ 303,05 para R$ 302,45.

De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), foram exportadas 26,33 mil toneladas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada na terceira semana de fevereiro. Apesar de contar com dois dias úteis a menos que nas semanas anteriores, houve um aumento de 22,8% nos embarques. A média diária saltou 21,9% e ficou em 5,49 mil toneladas.

O fim do feriado do Ano Novo Chinês ajudou a impulsionar as exportações. Ainda assim, o desempenho ruim nas duas primeiras semanas deve fazer com que o volume de fevereiro de 2021 fique abaixo do observado no mesmo mês do ano passado. ( CANAL RURAL )

bezerro reposição

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA ( M.A. ) ACOMPANHA NEGOCIAÇÕES SOBRE TARIFA DO MERCOSUL

 O Ministério da Agricultura acompanha as negociações do Mercosul para reduzir a Alíquota da Tarifa Externa Comum. A revisão das tarifas de importação é debatida entre países-membros do Mercosul desde 2019, mas voltou a ter destaque nos últimos dias por conta de falas do ministro da Economia, Paulo Guedes. Em reunião com empresários, ele citou o corte na taxa como uma medida de reabertura da economia. 

A Tarifa Externa Comum é o tributo cobrado por Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina em produtos que são importados de outros países, ou seja, que não pertencem ao Mercosul. A redução ou isenção dessa tarifa costuma ser feita de maneira temporária pelo governo brasileiro. 

Nos alimentos, arroz, soja e milho são exemplos de produtos que passaram por essa medida nos últimos meses. No entanto, o corte na alíquota que é debatido atualmente no Mercosul seria definitivo e de 20%.  ( CANAL RURAL )

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MT: SEMENTES E ARRENDAMENTO ENCARECEM MUITO E ELEVAM CUSTO DE SOJA EM 21/22

 O custo de produção da soja transgênica em Mato Grosso para a safra 2021/2022, considerando também as depreciações e a mão de obra familiar, está quase 8% mais elevado que a safra que está sendo colhida, a 2020/2021. O levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) também mostra que o maior vilão foi a semente que encareceu 13% de um ano para o outro e o arrendamento de subiu 44%.

Se por um lado os produtores conseguiram uma rentabilidade um pouquinho melhor na safra 2020/2021, por outro terão que gastar mais para implantar a nova safra de soja em setembro. Segundo o Imea o custo por hectare para a implantação da soja, considerando todos os gastos com depreciação de máquinas e artigos, assim como a mão de obra familiar que normalmente não é paga, ficou em R$ 3,921 mil, considerando uma produtividade média de 60,6 sacas por hectare. ( SOJA BRASIL ) 

Soja grão


CAFÉ: COTAÇÕES EM DISPARADA NO BRASIL E EM NOVA YORK

 O indicador do café arábica do Cepea teve o segundo dia de alta superior a 3%. A cotação subiu 3,34% e passou de R$ 701,50 para R$ 724,96 por saca. Os compradores seguem bastante agressivos no mercado de café, sendo que os preços são impulsionados pela forte valorização no exterior e pelo dólar alto em relação ao real.

Em Nova York, as cotações tiveram mais uma forte alta e o contrato para maio subiu de US$ 1,3495 para US$ 1,3830. Em relação aos fatores técnicos, o rompimento de novas máximas traz mais compradores e o preço ganha espaço para novas valorizações. Entre os fundamentos, o mercado monitora a desaceleração da pandemia em economias importantes e projeta melhora da demanda. ( CANAL RURAL )

café vermelho no pé


MILHO: INDICADOR DO CEPEA SOBE PELO SÉTIMO DIA CONSECTIVO E SE APROCIMA DE RECORDE

O  indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve o sétimo avanço consecutivo e passou de R$ 84,89 para R$ 85,08 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, os preços já subiram 8,2%. Com isso, a cotação se aproxima do recorde nominal histórico da série de R$ 85,44 por saca, observado no dia 20 de janeiro deste ano.

Na B3, os contratos futuros de milho tiveram mais um dia de ajustes mais altos. O vencimento de março subiu de R$ 87,19 para R$ 88,31 por saca e o maio foi de R$ 87,27 para R$ 88,28 por saca. ( CANAL RURAL )

Colheita de milho para ração.

BOI: ARROBA SEGUE EM QUEDA COM DEMANDA FRACA

 O indicador do boi gordo do Cepea recuou pelo terceiro dia consecutivo e passou de R$ 302,45 para R$ 300,80 por arroba. A fraqueza da demanda interna gerou quedas nos preços do atacado nos últimos dias e a arroba reflete esse movimento. Ainda assim, parece haver pouco espaço para maiores desvalorizações e com o fim do feriado de Ano Novo na China, a tendência é de retomada das exportações.

No mercado futuro, os contratos de boi gordo tiveram comportamento misto, mas as altas predominaram considerando toda a curva. O vencimento para fevereiro recuou de R$ 302,95 para R$ 302,80 por arroba, o março subiu de R$ 299,90 para R$ 300,35 e o maio teve uma leve queda de R$ 287,50 para R$ 287,45. ( CANAL RURAL ) 

EXPORTAÇÃO DE OVO CRESCEM 81,5% EM 2021, DIZ ABPA

  As   vendas de ovos   para o mercado internacional (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 11,3 mil to...