Os impactos diretos disso nas lavouras do Brasil são semelhantes também aos já divulgados. “Temos maiores chances de invernada na hora da colheita em parte do Sudeste e Centro-Oeste, riscos de estiagem principalmente no Rio Grande do Sul e chuvas mais concentradas na faixa norte do Brasil”, diz Patrícia.
É importante lembrar que esses são os efeitos clássicos no Pacífico, mas também temos a influência do oceano Atlântico. Neste ano, as águas mais aquecidas na costa do Sudeste e do Sul estão favorecendo chuva mais frequente, enquanto que no Nordeste, as águas mais frias do Atlântico não estão encontrando suporte do oceano para a intensificação dos sistemas meteorológicos.
“Normalmente, anos de La Niña são mais chuvosos no Nordeste, mas por uma combinação de fatores isto não está ocorrendo de forma generalizada e a umidade volta a falhar na região no fim deste mês”, diz afirma Patrícia Vieira, técnica em meteorologia da Somar. ( CANAL RURAL )
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