Os carrapatos apresentam ampla distribuição no Brasil, com diversas espécies descritas até o momento, afetando tanto os animais de companhia quanto os animais de produção. Entre as espécies que afetam os animais, o carrapato-estrela ou carrapato-do-cavalo é muito conhecido pela população rural, por apresentar baixa seletividade quanto aos seus hospedeiros, parasitando outros animais, como cachorros e capivaras e até mesmo o ser humano.
No entanto para a bovinocultura, em especial a leiteira, o mais problemático dos carrapatos é o “carrapato do bovino”, figurando entre os principais ectoparasitas (parasitas externos) da cultura. O médico veterinário Cláudio Camacho Pereira Menezes, da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS) e membro da Comissão Técnica de Bovinocultura de Leite da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, explica: “A bovinocultura de corte brasileira ainda é predominantemente composta por animais com elevado grau de sangue de linhagens zebuínas, com destaque para raça Nelore, geneticamente muito resistente às infestações por carrapatos. Já na leiteira, predominam animais mestiços oriundos de cruzamentos com linhagens taurinas, em especial da raça holandesa, mais sensíveis às infestações por carrapatos”.
Por esse motivo, os carrapatos representam um grande desafio aos pecuaristas de leite, já que muitos são pequenos proprietários e têm na atividade leiteira a principal renda econômica da família.
Para se fazer um controle correto no combate aos carrapatos dos animais o proprietário deve obter uma informação técnico junto a um médico veterinário ou um zootecnista, para saber qual o melhor método a ser utilizado na propiedade, se banho de imersão, pulverização ou outro. ( Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável e Redação )
Animal infestado por carrapatos
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