Segundo o boletim, como a colheita da lichia nacional ocorre entre o fim de um ano e início de outro, neste período há aumento na oferta do produto, o que tende a trazer reduções nos preços comercializados no atacado.
Em novembro, as cotações da fruta caíram cerca de 52%, enquanto a oferta teve forte aumento em relação a outubro e a uva deve chegar aos mercados com preços acessíveis, sem disparada.
No caso do pêssego, a boa produtividade na safra deste ano tenderá a manter os valores mais acessíveis, com algumas reduções sendo observadas já em novembro.
Já a ameixa nacional deve apresentar preços mais atrativos do que o produto importado. Cenário semelhante para a romã, na qual a boa produção nacional deve em alguma medida contrabalançar um pouco, em termos de preços, a fruta vinda do exterior.
Cereja, figo e mirtilo apresentam tendência de elevação nas cotações. O comportamento de alta é explicado pela valorização do dólar, que impacta no preço pago pelo produto importado, ou ainda no custo de produção dessas frutas.
Entre as hortaliças mais comercializadas nos principais entrepostos atacadistas no país, destaque para o tomate. A cebola continua a apresentar elevações de preços no atacado, após meses em queda. O movimento é esperado para o período, no qual a produção do bulbo se concentra na Região Sul. Porém, a safra sulista não é capaz de compensar a menor oferta das regiões Centro–Oeste, Nordeste e Sudeste, abrindo espaço para entrada de produto importado. ( AGROEMDIA )
Nenhum comentário:
Postar um comentário