A Bahia já tem 40% da área semeada com algodão para a safra 2021/2022, de um total de 290,3 mil hectares dedicados à cultura. Segundo a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), as primeiras plantas germinadas chegam com bom vigor e, até agora, o clima tem ajudado. O estado deve ter um incremento de área plantada com a commodity de cerca de 9%, em relação a 2020/2021. A produção estimada pela Abapa é de 563 toneladas de algodão beneficiado (pluma), com produtividade esperada de 1.937 quilos por hectare.
Os motivos para comemorar vão além: o índice de ocorrência da praga bicudo-do-algodoeiro na entressafra foi o menor em cinco safras. A conquista é o resultado direto dos esforços dos cotonicultores e das ações intensivas da Abapa em campanhas de conscientização, blitz nas estradas e trabalho conjunto com a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Embrapa e consultorias.
Diversos fatores explicam esta virada. Alguns são de menor influência, como sazonalidade e clima, e outros respondem por quase a totalidade do resultado. É o caso das boas práticas, ao longo da cadeia produtiva, de combate e controle do bicudo, como a destruição das tigueras e soqueiras – plantas voluntárias de algodão que nascem à beira das estradas ou nas áreas de rotação de culturas – além do respeito aos períodos de vazio sanitário e das boas práticas de acondicionamento e transporte de algodão em capulho ou de semente de algodão. ( AGROEMDIA )
Nenhum comentário:
Postar um comentário