Nos últimos anos, o Brasil tem se mantido entre os cinco maiores produtores mundiais de algodão ao lado de países como China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. E entre os maiores exportadores mundiais, ocupando o primeiro lugar em produtividade da pluma em lavouras de sequeiro.
Segundo técnicos da Embrapa, os números de longo prazo de 2020/21 a 2030/31 dizem que a produção de algodão se concentra especialmente nos estados de Mato Grosso e Bahia, que correspondem por 90,4% da produção do país na temporada 20/21. Mato Grosso tem a liderança com 70,1% da produção nacional, vindo a seguir o estado da Bahia com 20,3%.
Avançando para 2030/31, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE), estimam que a produção mundial de algodão deva atingir 28,4 milhões de toneladas e que o Brasil representará 12,5% deste mercado.
Entretanto, mesmo diante dos recordes nominais no Brasil, pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostram que os valores da pluma para exportação ainda estão acima dos registrados no mercado doméstico, o que leva vendedores a permanecerem firmes nos preços pedidos para novas negociações. Ainda assim, o cenário interno é promissor, uma vez que o Brasil segue entre os maiores consumidores mundiais. ( CANAL RURAL )
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