A rotação de culturas é uma das práticas recomendadas para viabilizar o manejo em áreas já contaminadas com agentes causais de doenças. Contudo, essa rotação realizada em cultivos de leguminosas em sucessão, como no caso de feijão logo após soja, está favorecendo a intensificação da Murcha de Curtobacterium. Este é um patógeno conhecido como Curtobacterium flaccumfaciens pv. Flaccumfaciens (Cff), que acomete a soja e que frequentemente ocasiona também perdas nas lavouras de feijão. A pesquisadora da Embrapa da área de fitopatologia, Adriane Wendland, chama a atenção para esse fato que vem ocorrendo no campo.
“A Murcha de Curtobacterium tem se
tornado uma ameaça ao cultivo do feijão. A
primeira constatação da doença no Brasil
foi em 1995 e, hoje, o patógeno encontra-
se distribuído em várias regiões
produtoras, devido à baixa disponibilidade
de cultivares resistentes e ainda à
inexistência de produtos registrados que
possam ser aplicados para o controle da
doença. ( EMBRAPA )
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