terça-feira, 26 de outubro de 2021

ESTUDOS DA EMBRAPA INDICAM ESTRATÉGIAS PARA MITIGAR EMISSÃO DE ÓXIDO NITROSO NO CULTIVO DA CANA-DE-AÇÚCAR

 A região centro-oeste é atualmente a principal área de expansão da cana-de-açúcar no Brasil. Pesquisadores da Embrapa estudam formas de mitigar as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera decorrentes desse cultivo por meio de estratégias diferenciadas de adubação e irrigação.

O óxido nitroso (N2O) foi o objeto de um 

trabalho de pesquisa devido ao seu 

potencial de aquecimento global (265 a 298 

vezes maior do que da molécula de 

dióxido de carbono) e ao elevado potencial 

de emissão desse gás associado à 

produção da cana.


Durante dois anos, foram coletados dados 

ao longo de um experimento com cana-de-

açúcar no Cerrado para avaliar efeitos das 

aplicações de vinhaça e nitrogênio e, 

também, da irrigação.


“Identificamos que os fluxos de óxido 

nitroso do solo em áreas de cana-de-

açúcar submetidas a tratamentos de 

nitrogênio e vinhaça são, em média, pelo 

menos três vezes maiores do que quando 

aplicados separadamente”, afirmou a 

pesquisadora Arminda de Carvalho, 

responsável pela condução da pesquisa 

na Embrapa Cerrados. Esse estudo faz 

parte de projeto liderado pela 

pesquisadora Magda Lima, da Embrapa 

Meio Ambiente. 


O principal responsável por essas 

emissões, segundo os especialistas, é o 

aporte de nitrogênio (N) aos solos 

agrícolas, tanto na forma de fertilizantes 

sintéticos como orgânicos. ( EMBRAPA ) 

 - Montagem de fotos (Thaís Rodrigues e Jéssica Silva)

Montagem de fotos (Thaís Rodrigues e Jéssica Silva)


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