Produtores que vão plantar a próxima safra de verão ou a segunda safra com milho em todo o País devem ficar atentos a um grave problema que ainda não tem medidas curativas: os enfezamentos pálido e vermelho do milho, doenças que podem provocar perdas de mais de 70% na produtividade das lavouras. Mas uma série de recomendações da Embrapa e parceiros, que precisam ser seguidas em escala local e regional, podem minimizar os prejuízos na cultura.
a ocupação das áreas com lavouras de diferentes culturas ao longo do ano fornece alimento para diversas pragas e favorece sua multiplicação. Portanto, é necessário manter o equilíbrio agroecossistêmico em nível regional manejando de forma integrada o complexo de pragas do sistema de produção, e não apenas uma praga isoladamente.
Entre as medidas inadequadas de manejo da lavoura que oferecem alto risco de infestação por pragas estão o plantio dos mesmos cultivos nas mesmas áreas; o uso das mesmas variedades em grandes áreas, ano após ano, gerando forte pressão de seleção de indivíduos mais resistentes; o cultivo de transgênicos (Bt) sem áreas de refúgio ou manejo da resistência a pragas; o uso inadequado de inseticidas, com misturas de produtos e aplicações calendarizadas, que levam à perda da eficácia dos princípios ativos; e a exploração intensiva de culturas hospedeiras suscetíveis, formando a chamada “ponte verde” no campo.
Os enfezamentos do milho são causados por bactérias que são transmitidas pela cigarrinha-do-milho. ( EMBRAPA )
Nenhum comentário:
Postar um comentário