sexta-feira, 24 de setembro de 2021

PESQUISA APONTA GRANDE CONTRIBUIÇÃO DE BIOINSUMOS E SILÍCIO NO ARROZ EM TERRAS ALTAS

 Estudos realizados entre pesquisadores da Embrapa Arroz e Feijão e da Universidade Federal de Goiás (UFG), demonstram que esses insumos promovem maior resiliência das plantas nesse Sistema

Os experimentos em casa de vegetação, 

conduzidos pela equipe técnica da 

Embrapa Arroz e Feijão, mostraram que a 

adoção dos bioinsumos e do silício resulta 

em redução entre 50% e 55% na perda da 

produtividade do arroz de terras altas, 

quando exposto à baixa disponibilidade de 

água e ao baixo conteúdo de fósforo no 

solo. Sob essas condições adversas, os 

bioinsumos ou microrganismos 

multifuncionais atuam promovendo a 

hidratação das plantas e a solubilização de 

fósforo, enquanto o silício propicia maior 

tolerância aos estresses abióticos 

(escassez de chuva e temperatura 

adversa), reduz a absorção de elementos 

tóxicos e aumenta a disponibilidade de 

nutrientes.


A Embrapa é uma das duas instituições no 

mundo que estudam o arroz de Terras 

Altas (a outra é a ÁfricaRice, na África). 

Por isso, depende, quase exclusivamente, 

dos seus próprios ativos e avanços de 

conhecimento para superar desafios e 

transformá-los em oportunidades. ( EMBRAPA ) 

Foto: Sebastião Araújo

Sebastião Araújo - Sucesso do Arroz de Terras Altas é resultado de décadas de pesquisas em todas as áreas envolvidas

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