Os impactos das recentes geadas na agricultura brasileira foram motivo de debate ocorrido nesta quarta-feira, 01 de setembro, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento da Câmara dos Deputados. O chefe-geral da Embrapa Café, Antonio Fernando Guerra, representou o presidente da Empresa na audiência pública requerida pelos deputados Domingos Sávio e Evair de Melo.
Lavouras de milho, cana-de-açúcar,
hortaliças e frutas, além da pecuária de
leite foram atingidas pelas geadas, mas o
café foi a cultura que sofreu maior impacto,
com efeitos nas safras dos próximos dois
anos. Os levantamentos futuros mostrarão
se as áreas plantadas foram afetadas de
maneira branda, pela chamada “geada de
capote” ou se os cafezais foram
queimados, comprometendo as futuras
florações, como explicou o diretor-
executivo de Política Agrícola e
Informações da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab), Sergio de Zen. “O
café é uma planta bianual, ou seja, nós
tínhamos esse ano uma bianualidade
negativa, então para a próxima safra nós
esperávamos uma bianualidade positiva e,
com isso, nós vamos frustrar um pouco
essa previsão de produção”, observou o
diretor.
O chefe-geral da Embrapa Café disse que
algumas lavouras têm sofrido com altas
temperaturas e secas, mas há quase 20
anos não havia registro de geadas na
produção de café. ( EMBRAPA )
Foto: Captura de Tela
Nenhum comentário:
Postar um comentário