O oídio do cajueiro é a doença mais importante da cultura, disseminada em todas as áreas produtoras, principalmente na região Nordeste. As perdas na produção de castanha provocadas pela doença podem chegar até a 80%. Além disso, os pedúnculos do caju ficam impróprios para a comercialização como fruta de mesa e até mesmo o aproveitamento industrial é comprometido.
A prevenção à doença é a melhor estratégia a ser implementada. Os produtores precisam ficar atentos e agir logo que surgirem as novas brotações (panículas), utilizando produtos à base de enxofre, registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para controlar o fungo que provoca a doença.
“Depois que o fungo se instala é muito difícil controlar a doença. Então, é necessário utilizar produtos para proteger as panículas, que são os órgãos mais suscetíveis, que vão gerar os maturis e frutos novos”, explica o pesquisador Marlon Valentim, da Embrapa Agroindústria Tropical.
O pesquisador lembra que o enxofre é permitido em cultivos orgânicos e que para utilizar o produto é necessário o acompanhamento de um engenheiro agrônomo. ( EMBRAPA )
Foto: Marlon Valentim
Detalhe do fruto atingido pela
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