A Peste Suína Africana (PSA) conseguiu afetar a principal produtora de suínos do mundo e causa transtornos em muitos países. O surto começou em setembro de 2018 em suínos de subsistência na China e fez o mercado mundial entrou em pânico. Atualmente atinge países da Europa, Ásia e África.
A doença é altamente contagiosa e não tem cura nem tratamento. Ela acomete suínos e javalis, mas não causa efeitos em humanos. Conseguiu afetar o gigante rebanho suíno chinês que somava números gigantes no setor: cerca de 428 milhões de cabeças, mais da metade da população de suínos do mundo; maior produção, com 54 milhões de toneladas de carne no ano passado, mais que a soma dos outros nove maiores produtores mundiais; maior consumo com 55 milhões de toneladas de carne, 18 vezes maior que no Brasil, quinto no ranking mundial; a maior importação, demandando 1,56 milhão de toneladas.
O Brasil tem um sistema de vigilância das síndromes hemorrágicas que inclui a realização de testes laboratoriais para PSA como diagnóstico diferencial de Peste Suína Clássica (PSC). O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) implementou cuidados nas fronteiras e na importação de produtos agrícolas e alimentos de países onde a PSA está ocorrendo. ( AGROLINK )
Imagem: Embrapa - MORÉS, Nelson
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