A indústria nacional de café solúvel quer ampliar o mercado mundial do produto por meio de projeto setorial. “As ações do projeto pretendem turbinar as estratégias para alcançar a meta de crescimento de 50% no volume exportado no período de 2016 a 2025, que foi estabelecido no plano estratégico de desenvolvimento do café solúvel do Brasil, que elaboramos em 2015”, afirma em nota o diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), Aguinaldo Lima.
No ano passado, os embarques alcançaram 4,1 milhões de sacas, gerando divisas de US$ 537 milhões. O consumo interno também cresce, aproximando-se do equivalente a 1 milhão de sacas em 2020, ou 4,5% do total de café consumido no Brasil.
Conforme a Abics, o Brasil, por falta de acordos comerciais, enfrenta forte taxação no café solúvel. Dos mais de 120 países que adquiriram o produto nos últimos 10 anos, apenas 38 países aplicam tarifa inferior a 5%. Nos demais, impostos de importação oscilam de 6% a 45%, provocando impacto direto na competitividade com países concorrentes que detém acordos comerciais. ( AGRONEWS )
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