terça-feira, 2 de março de 2021

PRÁTICAS PARA EVITAR A PROLIFERAÇÃO DA MOSCA-DE-ESTÁBULO

 Velha conhecida dos pecuaristas, a mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans) volta a ameaçar o gado por todo Brasil principalmente em  São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

Apesar de atingir outros animais, os bovinos são os mais afetados pelo inseto, com perdas de 10% a 30% no ganho de peso e até 50% de redução na produção leiteira. e os prejuízos Segundo o Embrapa,  no Brasil podem atingir 350 milhões de dólares anualmente.

Os surtos aumentam devido à expansão da produção de cana-de-açúcar e pela proibição de sua queima. O inseto, que antes botava seus ovos na palha seca umedecida por fezes e urina dos animais nas áreas de alimentação e abrigo, encontrou no material descartado na colheita da cana local propício para se reproduzir.

Surtos da mosca-dos-estábulos também podem ocorrer também nos resíduos de suplementação alimentar (ração, silagem, feno, etc.), misturados com dejetos animais, são excelentes ambientes de desenvolvimento da mosca nas propriedades pecuárias, proporcionando a infestação dos rebanhos e servindo de fonte de dispersão das moscas para multiplicação nas usinas.

Uma sugestão é realizar a compostagem dos resíduos, com posterior utilização como adubo. Ações complementares incluem também o controle de vazamentos e drenagem do terreno para evitar empoçamentos, particularmente próximos a cochos. Estas medidas são de baixo custo e contribuem significativamente na redução da população da mosca-dos-estábulos. Lembre-se: controle de moscas-dos-estábulos é higiene ambiental( GIRO DO BOI/ EMBRAPA )

Mosca-dos-estábulos

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