200 ovos por segundo, 23 milhões por dia. No município de Bastos (SP) é assim: a produção não para. No Brasil, 20% dos ovos consumidos saem das granjas do município. São cerca de 35 milhões de galinhas poedeiras.
Temos granjas que cria mais de 800 mil galinhas, e pouco antes do início da quaresma, teve que diminuir o ritmo da produção de ovos para evitar prejuízos. A produção, que girava em torno de 1.600 caixas por dia, foi reduzida para mil caixas.
Os produtores apostavam em um aumento do consumo de ovos durante a pandemia e, por isso, investiram na produção. Com bastante oferta de ovos e queda no consumo, o preço caiu. Para piorar a situação, o valor da soja e do milho, fundamentais na alimentação das galinhas, disparou no mercado.
Para reduzir os custos de manutenção, uma granja descartou 150 mil aves. A
situação se repetiu na granja de Guarantã (SP). Com um plantel de 500 mil aves,
ele teve que descartar 100 mil. Outras 50 mil podem ter o mesmo destino.
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