A extinção da tradição secular de marcação de bovinos a fogo é o desejo de diversos pesquisadores especialistas em bem-estar animal, como os integrantes do Grupo Etco – Grupo de Estudos e Pesquisas em Etocologia e Ecologia Animal da Unesp.
Em junho, a doutora em zootecnia e professora da UFMT, Fernanda Macitelli, explicou os impactos negativos da prática e ofereceu alternativas que inclusive melhoram a gestão do pecuarista.
A especialista citou que além da dor que causa no animal, prejudicando o seu bem-estar, a marcação também traz prejuízos à pecuária por conta de danos no couro, que podem levar a desvalorização do preço pago ao produtor.
Às vezes o pecuarista não tem essa informação, mas o couro é responsável por 10% a 15% do valor da arroba. Então se o mercado do couro está interessante, o valor da arroba também sobe. É que o produtor não recebe pelo couro separado. Uma porcentagem do valor da arroba é o couro”, citou. ( CANAL RURAL )
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