Plantas de trigo se “comunicam” com microorganismos benéficos que envolvem suas raízes para terem acesso a mais nutrientes do solo e obterem maior proteção contra doenças fúngicas. É o que comprovaram pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente e da Esalq/USP, em experimentos conduzidos ao longo de 2021 com o apoio da Fapesp.
Em busca de um manejo mais sustentável, agora os pesquisadores querem, com novos experimentos, entender os padrões e relações que se estabelecem entre esse microbioma, o solo e bactérias benéficas eventualmente inoculadas.
Sabendo que o microbioma da rizosfera
fornece serviços ecológicos ao
hospedeiro, incluindo nutrição e proteção
Contra doenças, cientistas buscaram de
escobrir se plantas de trigo mudariam o
padrão da exsudação da raiz, para acessar
os recursos fornecidos por esses
microrganismos antagônicos, ante a
infecção por um patógeno transmitido pelo
solo, o fungo Bipolaris sorokiniana.
Para isso, testaram o impacto de três
bactérias benéficas
- Streptomyces, Paenibacillus e Pseudomo
nas -, antagônicas ao patógeno, no início
da doença, para entender como a planta
hospedeira e os micróbios benéficos se
comunicam para afastar o patógeno da
rizosfera. ( EMBRAPA )
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