O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Búfalo (ABCB), médico veterinário Caio Vinícius Di Helena Rossato, disse que deplora, reprova e defende a responsabilização prevista em lei contra quem submeteu rebanho bubalino a maus tratos em uma fazenda no município paulista de Brotas, levando animais à morte e a condições de subnutrição.
Doação de feno para alimentar os animais debilitados e contribuir com o trabalho desenvolvido por voluntários está sendo feita por produtores associados da ABCB – o proprietário da fazenda investigada não é associado da entidade.
A ABCB, que tem 61 anos, sede na capital paulista e associados pelo país, trabalha pela melhoria genética da espécie bubalina. A entidade jamais teve conhecimento da existência de criador maltratar o rebanho, conforme Rossato. Ele disse confiar no trabalho de investigação das autoridades para determinar o que de fato ocorreu na fazenda em Brotas.
Para Rossato, a situação denunciada às autoridades é radicalmente oposta ao tratamento dispensado pelos criadores de búfalos a seus animais Brasil afora. “Como o búfalo manejado corretamente é extremamente dócil, é tratado não só com correção técnica como até com carinho pelos produtores, devolvendo a afeição recebida”.
Rossato destaca que os cuidados de bem-estar animal na atividade envolvem as aptidões carne e leite. Ele diz que a bubalinocultura tem criatórios de excelência em todos os Estados do Brasil e é referência ocidental na produção de búfalos.
Os criadores de búfalos, acrescenta Rossato, também estão conscientes do respeito ao meio ambiente e do papel social da atividade. ( AGRO EM DIA )
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