Nesta quarta-feira, 28, o tempo volta a ficar firme no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e na metade sul do Paraná com risco de geada. Contudo, a previsão do tempo aponta para um novo problema: geada negra.
“O grande problema é que por condições típicas desta massa de ar de origem polar podemos ter a terrível geada negra, aquela que congela a planta de dentro por fora e os danos são maiores e irreversíveis”, explica a editora-chefe do tempo, Pryscilla Paiva.
Diferente da geada branca, que ocorre quando o intenso resfriamento noturno provoca o congelamento sobre as plantas, a geada negra é a combinação de ar frio, vento moderado e umidade baixa. “Quando umidade do ar está baixa e a perda radiativa é intensa, causa um forte resfriamento a ponto de chegar a uma temperatura letal, chegando a congelar a seiva da planta”, explica Desirée Brandt da Somar Meteorologia.
Segundo ela, o fenômeno é, muitas vezes, invisível, pois não há deposição de gelo nas plantas, pela falta de umidade. Já a geada branca acontece mais frequentemente quando a atmosfera está úmida e provoca a condensação do vapor d’água que acaba se transformando em gelo na superfície da planta. Esta condição ajuda a amenizar a queda brusca de temperatura.
“A geada branca se torna menos severa que a geada negra por conta disso”, diz Brandt. A chance da geada negra é maior na faixa que vai do norte do Rio Grande do Sul ao sul do Paraná e as culturas que podem ser mais prejudicadas serão as hortaliças, café, trigo e fumo.( CANAL RURAL )
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