IAC 1049: com casca e polpa roxas, tem potencial produtivo de 30 toneladas, por hectare, e substâncias antioxidantes. Sua ingestão se assemelha a consumir uma planta medicinal. O teor de matéria seca da IAC 1049 é de 30%, superior à média de 25% dos produtos disponíveis no mercado. “Quanto maior esse índice, maior o rendimento na indústria para produção de doce, fécula e farinha”, diz José Carlos Feltran, pesquisador do IAC. Já para o consumo in natura, esse índice de matéria seca define se a batata fica mais macia ou mais rígida, dependendo do tempo de cozimento adotado nas residências. “Neste caso, varia de acordo com a preferência do consumidor, se gostar dela mais molinha, é melhor cozinhar um pouco mais”, diz Feltran. O ciclo de produção pode variar de 120 a 150 dias na primavera/verão e de 150 a 180 dias, no outono/inverno.
IAC 417: com casca rosada bem clara e polpa amarelo pálido, o potencial produtivo é de 50 toneladas por hectare. O teor de matéria seca é estimado em 30%. Esse índice resulta em alta produção de amido, usado, por exemplo, para produzir farinha, fécula, glicose e bioplásticos. O ciclo da IAC 417 é de 120 a 150 dias na primavera/verão e de 150 a 180 dias no outono/inverno. “A variedade apresenta ótima qualidade de fécula e farinha, sendo indicada para a indústria”, diz Peressin.
IAC 21: com casca roxa e polpa amarelo pálido, é indicada para o consumo de mesa. Tem potencial produtivo superior a 30 toneladas, por hectare, na primavera/verão e 40 toneladas, por hectare, no inverno. Além do alto rendimento comercial, outro diferencial é a não deformação das raízes no inverno. Seu ciclo é de 120 a 150 dias na primavera/verão e de 150 a 180 dias, no outono/inverno. As pesquisas para o desenvolvimento do material foram conduzidas na APTA Regional de Presidente Prudente. ( INSTITUTO DE AGRONOMIA DE CAMPINAS )
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