Com o aumento da disponibilidade de boiada terminada, a cotação do boi gordo registrou uma queda de 2% nos últimos trinta dias. Por outro lado, o mercado futuro acabou sentindo o aumento da oferta de animais e teve um recuo de R$ 10,00/@ e já precifica o valor de R$ 303,0/@ até o final de maio.
Segundo o Consultor de Agronegócio do Itaú BBA, Cesar de Castro Alves, o aumento da oferta está ligado ao período de tempo seco que acaba com a qualidade das pastagens. “Os frigoríficos conseguiram alongar as escalas de abate em 10 dias úteis no estado de São Paulo, mas o período de oferta restrita deve voltar a prevalecer nas próximas semanas”, informou.
Os pecuaristas devem ficar atentos à segunda safra do milho já que os preços dos grãos podem registrar novas movimentações positivas. "Essa conta pode ficar muito apertada para quem não tem o cereal pronto para fazer o confinamento. É uma decisão que dificulta a decisão de engorda dos animais, mas se reduzirmos o volume de animais confinados em agosto podemos ter novas valorizações da arroba”, comentou.
Os valores da carne no atacado não acompanharam o movimento de queda da arroba, o que gerou um alívio para as indústrias frigoríficas. ( NOTÍCIAS AGRÍCOLAS )
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