O Conselho Monetário Nacional (CMN) elevou nesta quinta-feira, 29, o limite do crédito de custeio para produção de milho e sorgo para a safra 2021/2022. O objetivo é de apoiar os produtores, estimular a produção desses grãos e minimizar o forte aumento de preços, que vem elevando os custos de produção de proteína animal e os preços ao consumidor
CMN prorroga financiamentos com recursos de fundos constitucionais FNO, FNE e FCO
O CMN autorizou que seja elevado o limite de crédito de custeio de R$ 1,5 milhão para R$ 1,75 milhão, no âmbito do Pronamp, e de R$ 3 milhões para R$ 4 milhões o limite de crédito de custeio rural, a partir de 1º de julho de 2021.
Além disso, também foi admitiu o Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP), com recursos obrigatórios para estocagem de milho e sorgo, com limite de crédito até R$65 milhões por beneficiário e prazo de reembolso de até 180 dias.
Além do milho e sorgo, o conselho também definiu os limites das linhas dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). O Conselho elevou para R$ 5,95 bilhões os recursos para o fundo, R$ 250 milhões a mais que em 2020.
A maior parte do dinheiro, R$ 2,208 bilhões, será aplicada na comercialização do café. Os demais limites são: R$ 1,6 bilhão para custeio, R$ 1,354 bilhão para compra de café, R$ 630,5 mil para capital de giro de cooperativas e de indústrias de torrefação e de café solúvel e R$ 160 milhões para a recuperação de cafezais danificados. ( CANAL RURAL )
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