Mercado firme e preços em alta nos últimos dias de fevereiro e começo de março, acompanhando a forte valorização do dólar. Além do câmbio, os atrasos na colheita da safra de verão e na semeadura da segunda safra de milho mantêm as incertezas com relação à produção e colaboram com a sustentação dos preços no mercado interno.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, em Campinas-SP, a referência está em R$90,00 por saca de 60 quilos, sem o frete (4/3), uma alta de 1,1% no acumulado de março e aumento de 66,7% na comparação com março de 2020.
Para o curto e médio prazos (março/abril), a expectativa é de preços firmes e, se o dólar seguir valorizado, novas altas não estão descartadas, diante da baixa disponibilidade interna, com os atrasos na colheita da safra de verão.
As preocupações com a segunda safra também deverão pesar mais sobre os preços no mercado interno nas próximas semanas, principalmente considerando que uma parte da produção 2020/21 será semeada fora da janela ideal de plantio, que vai até o final de fevereiro no Centro-Oeste. ( AGROLINK )
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