Na colheita mecanizada, a palha da cana pode ser parcialmente recuperada para uso como matéria-prima para bioenergia. Porém, a quantidade que pode ser removida sem alterar a sustentabilidade do sistema de produção da cana-de-açúcar ainda é pouco estudada.
Por isso, pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente avaliaram o impacto da remoção de parte da palha da cana-de-açúcar por meio de indicadores enzimáticos e microbiológicos de qualidade do solo, que são sensíveis às práticas de manejo. “Testamos três taxas de remoção: 0%, 50% e 100%, correspondentes a 0 t/ha, 6,2 t/ha e 12,3 t/ha, na base seca, de palha", explica Rosana Vieira, uma das autoras do estudo.
Os resultados mostraram que a retirada de parte da palhada afetou adversamente alguns atributos de qualidade do solo. Maiores valores de carbono e nitrogênio da biomassa microbiana foram obtidos quando toda a palha foi mantida sobre o solo. ( EMBRAPA )
Palhada
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