A
broca-da-banana (Cosmopolites sordidus) causa grandes prejuízos no Brasil e há
muito tempo. Sua ocorrência foi verificada em 1915, no Rio de Janeiro, de onde
se espalhou por todo o país, atacando os cultivos com maior ou menor
intensidade dependendo da região.
Também
conhecida como moleque da bananeira e broca do rizoma, a praga é a forma jovem
de um besouro da família Curculionidae que apresenta um prolongamento na cabeça
na forma de tromba, parecido com um bico longo e recurvado. Com atividade
noturna, o inseto deposita seus ovos no rizoma, o caule subterrâneo da planta.
Ao eclodirem, estes ovos dão origem a larvas que perfuram o rizoma formando
galerias e diminuindo a capacidade da bananeira de absorver água e nutrientes.
As perfurações também funcionam como portas de entrada para outras doenças,
comprometendo a produção. Os primeiros sinais de que uma planta está com a
broca são folhas amareladas e redução do tamanho dos cachos.
O
controle da broca das bananeiras pode ser feito com um biodefensivo,
o fungo Beauveria bassiana. ( Antonio Batista Filho – pesquisador
do Instituto Biológico )
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