Os grãos ardidos no milho trazem muitos problemas, desde alterações em cheiro e paladar e a proliferação de micotoxinas, substâncias tóxicas que podem representar risco a saúde humana e animal e restrições à comercialização de grãos. A perda no enchimento de grãos e a depreciação do produto final são os resultados mais comuns encontrados em lavouras com a presença de doenças de grãos.
A alteração é causada por patógenos que causam doenças na espiga como a podridão branca ; podridão vermelha da ponta da espiga e podridão rosada O assunto foi discutido pelo engenheiro agrônomo Arquimedes de Oliveira.
A safrinha de milho representa, hoje, cerca de 74% da área plantada no país, aumentando a cada ano. Nesta safra, de acordo com a Conab, serão 13 milhões de hectares plantados na 2ª safra. Segundo o especialista com janela de plantio mais cedo, com oferta hídrica maior, a tendência é maior produtividade mas a questão fitossanitária, tanto de doenças foliares como do grão, interfere no resultado e o manejo mais direcionado para prevenir o grão ardido se torna mais importante.
A questão climática influencia muito mas algumas medidas podem ser adotadas para minimizar a incidência dos fungos que causam grãos ardidos, As estratégias mais comuns são baseadas em uso de fungicidas de forma eficiente e preventiva antes do período vegetativo da planta, podendo associar outros produtos. Outro ponto muito importante é a adubação, outra medida está na rotação de culturas, aumentando a matéria orgânica do solo para baixar os componentes causadores de doença. (AGROLINK )
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