Sindicatos rurais e cooperativas de vários municípios do estado de São Paulo estão se mobilizando para derrubar a nova tarifa do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que vai ser cobrada a partir de 2021. As entidades estão organizando um protesto geral para o início do ano. Com o acréscimo da tributação, todos os cálculos estão na ponta do lápis, mas está difícil fechar essa conta.
A cobrança do ICMS será feita no estado de São Paulo a partir de 1º de janeiro. A medida faz parte do pacote de ajuste fiscal do governo paulista. Com a mudança, os insumos agrícolas isentos passam a ser tarifados em 4,14%. Óleo diesel e etanol sobem de 12 para 13,3% e o consumo de energia elétrica, acima mil quilowatts hora/mês, deixa a isenção e passa a ser taxado em 12%.
Para o pequeno agricultor, o impacto deve ser ainda maior porque ele não tem crédito para comprar direto da agroindústria e ao adquirir na revenda o produto pode ficar mais caro.
Sindicatos de vários municípios de São Paulo se manifestaram contra a nova tarifa. Os produtores estão organizando um protesto geral para o dia 7 de janeiro, para que o governo do estado ouça as reivindicação e retroceda na sua decisão de cobrança do ICMS na comida que vai na mesa do consumidor. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) também está se mobilizando para derrubar a medida
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