O ano de 2020 pode ser considerado o ano do milho, pelo menos na visão da Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho). Ao longo de 2020, o cereal brasileiro registrou grandes valorizações, com patamares recordes, e manteve o alto consumo interno.
Segundo o presidente da Abramilho, Cesário Ramalho, a pandemia trouxe várias dificuldades à vida das pessoas, mas por outro lado ajudou o setor, elevando a demanda do consumidor brasileiro por produtos alimentícios e contribuindo para as altas do dólar ante ao real que também elevaram os patamares do milho.
Diante deste cenário positivo de preços, o setor aproveitou essa situação para zerar dívidas acumuladas e viabilizar investimentos nas próximas safras.
O único ponto que ficou para trás em 2020 foi o etanol de milho, que assim como os outros combustíveis, sofreu com a diminuição de circulação e o isolamento social. Ramalho aponta que as margens do setor caíram muito, mas que este tipo de produção segue sendo importante para absorver uma parte da oferta mato-grossense e deve voltar a crescer. ( NOTÍCIAS AGRÍCOLAS)
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